
“ (...) Os capelães, para além do serviço de assistência que lhes é devido, saem muito mais barato ao Estado do que estar a contratar, por exemplo, psicólogos".
- Luís Filipe Menezes in Antena 1, 24 de Outubro de 2007
- Luís Filipe Menezes in Antena 1, 24 de Outubro de 2007
Enquanto psicólogo, quando soube disto, pensei de imediato que estou em risco de perder o meu emprego uma vez que – e digo-o repleto de vergonha – não sou capelão. Assim, para poder exercer a minha profissão decidi tomar a decisão mais lógica, ou seja, ir tirar o curso de Teologia. Pesquisei sobre os requisitos necessários e verifiquei que, felizmente, tenho a específica para me poder candidatar: ausência de vida sexual. Quanto à especialização depois do curso ainda estou indeciso entre Psicoterapia da Sacristia, Capelanálise ou Neuropedofilia. Talvez não esta última, uma vez que é a vertente que todos desta área querem.
No entanto, a remodelação da minha vida não fica por aqui. Enquanto não tenho o curso, decidi utilizar a metodologia científica que todo e qualquer capelão utiliza. Por isso, tal como eles, criei um amigo imaginário que sabe sempre o que as pessoas devem fazer. Só que o meu em vez de se chamar Deus chama-se Zé Carlos e em vez de ser omnipotente é juíz. Ser juíz é uma vantagem em relação a ser omnipotente: é que toda a gente faz o que o juíz lhe manda, senão já sabe que tem a polícia “à perna”. Parecendo que não, isto facilita em muito todo o processo terapêutico.
Não posso é atender ninguém à tarde: já se suicidaram 22 pacientes meus. É que o Zé Carlos gosta de emborcar minis ao almoço e depois não pensa no que diz (um pouco à semelhança do Luís Filipe Menezes).
No entanto, a remodelação da minha vida não fica por aqui. Enquanto não tenho o curso, decidi utilizar a metodologia científica que todo e qualquer capelão utiliza. Por isso, tal como eles, criei um amigo imaginário que sabe sempre o que as pessoas devem fazer. Só que o meu em vez de se chamar Deus chama-se Zé Carlos e em vez de ser omnipotente é juíz. Ser juíz é uma vantagem em relação a ser omnipotente: é que toda a gente faz o que o juíz lhe manda, senão já sabe que tem a polícia “à perna”. Parecendo que não, isto facilita em muito todo o processo terapêutico.
Não posso é atender ninguém à tarde: já se suicidaram 22 pacientes meus. É que o Zé Carlos gosta de emborcar minis ao almoço e depois não pensa no que diz (um pouco à semelhança do Luís Filipe Menezes).
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