quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Companheira...


Não posso deixar de reparar que ela está em baixo, abatida, murcha. Sinto que a culpa é minha. Sei que a culpa é minha. Afinal de contas, não lhe dei comida durante o fim-de-semana inteiro. É verdade que estive ocupado a trabalhar, mas isso não é desculpa. Passo-lhe a mão por cima, dizendo “Pronto, linda, pronto...”. Aparenta ficar mais animada. É nestes momentos que reconheço o seu verdadeiro valor. A única companheira que esteve sempre presente... no melhor e no pior. Nunca me abandonou. Acaricio-a uma vez mais. “Anda, companheira, eu sei o que precisas”, digo-lhe, como se ela compreendesse. Ela levanta-se, de imediato. Sabe que lhe vou dar de comer. Encontra-se num claro estado de excitação, apesar de nem ser a sua comida preferida. Ela está habituada ao bom e ao melhor. Esta comida foi adquirida à última da hora, em desespero de causa. Não obstante, preparo-a: abro as pernas da puta jamaicana que apanhei no Técnico, há 10 minutos atrás. A picha é sem dúvida a mais inseparável companheira do homem.

1 comentário:

tope disse...

a tua cadela chama-se picha?